segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Nomeação da Comissão Eleitoral - Processo Eletivo 2024-2028

OFÍCIO AARQES Nº 003/2024                      Vitória, 09 de setembro de 2024.

 EDITAL: Nomeação da Comissão Eleitoral - Processo Eletivo 2024-2028

O Presidente da Associação dos Arquivistas do Estado do Espírito Santo, AARQES, no uso de suas atribuições, conforme o capítulo IV, do Estatuto da AARQES que trata sobre as Eleições da Entidade, resolve: 

Nomear os associados: André Malverdes, Luiz Carlos da Silva e Margarete Farias de Moraes para a composição da Comissão Eleitoral responsável pelo processo eletivo 2024/2028 da nova Diretoria e Conselho Fiscal da Instituição.

A Comissão Eleitoral nomeada neste ato ficará responsável pelo processo eletivo em todas as suas fases, sendo destituída após 48h da posse da Diretoria e dos membros do Conselho Fiscal.

Cordialmente, 


ABDIAS AUGUSTINHO DE OLIVEIRA

Presidente

sábado, 17 de agosto de 2024

VIII Reunião Brasileira de Ensino e Pesquisa em Arquivologia

Com o tema “Multiverso arquivístico - Ensino e pesquisa na Arquivologia brasileira”, começa hoje, em Vitória (ES), a VIII Reunião Brasileira de Ensino e Pesquisa em Arquivologia (Reparq). O evento vai até sexta (2) e é uma realização do Fórum de Ensino e Pesquisa em Arquivologia e da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Ao todo, serão cinco plenárias, quatro encontros e duas sessões de comunicações orais. O evento começa hoje (30), às 19h, com a plenária “A pesquisa no Multiverso Arquivístico”, com Francisco José Aragão Pedroza Cunha (UFBA) e Angélica Alves da Cunha Marques (UnB), além da mediação de Margarete Farias de Moraes (UFES).

Amanhã, às 9h, acontece a plenária “Experiências curriculares e a formação do arquivista no Brasil”, com Francisco Cougo (UFSM) e Kátia Isabelli Melo (UnB) – a mediação é de Anna Carla Mariz (Unirio). À tarde, além das comunicações orais, acontecem os encontros de coordenadores de cursos de Arquivologia, coordenadores de pós-graduação com temáticas arquivísticas, alunos de pós e coordenadores de grupos de pesquisa em Arquivologia.

A quinta-feira (01) começa com a plenária “Teorias arquivísticas e a preservação digital de documentos”, com Vanderlei Batista dos Santos (Câmara dos Deputados) e Jussara Teixeira (PRODEST). A mediação é de Alexandre Faben (Unirio).

Na sexta (02), o evento fecha com a plenária “Arquivos, Universidades, Bibliotecas e Museus”, com Carlos Alberto Ávila Araújo (UFMG) e Daniela Lucas da Silva Lemos (PPGCI-UFES). A mesa será mediada por Cilmar Franceschetto (APEES). À tarde, ocorrerá a plenária de encerramento.

Ao todo, foram 42 trabalhos aprovados a serem apresentados nas sessões de comunicação – divididas em cinco eixos temáticos. O caderno de resumos já está disponível. As comunicações acontecem nas tardes de quarta e quinta.

Também na quarta (31), acontece a cerimônia de premiação da VIII Reparq. Dias atrás, a organização do evento divulgou a lista dos premiados nas categorias de melhor tese, melhor dissertação e melhor trabalho de conclusão de curso (TCC). A tese A classificação de arquivos correntes no Brasil e as ideias e contribuições de Marilena Leite Paes, de Fernanda Bouth Pinto (UFF); a dissertação Governança arquivística pública institucional como meio de viabilização e melhoria do gerenciamento arquivístico e da gestão de documentos: protótipo para a elaboração de modelo para implementação, de Izabela Mirna Pinto Maluf (UFMG); e o TCC Difusão: um olhar sobre os currículos dos cursos de graduação em Arquivologia da região Sudeste, de Carolina Carvalho Rodrigues (UFF) foram os vencedores.

Realizada desde 2010, a Reparq é um dos principais eventos da Arquivologia brasileira. A oitava edição marca o retorno do evento na modalidade presencial, depois da edição híbrida, ocorrida em 2022. A expectativa é de que a reunião ajude a reestabelecer a força e a importância do Fórum de Ensino e Pesquisa em Arquivologia.

Saiba mais em: https://www.reparq2024.com.br/

Fonte: Giro da Arquivo

 


quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Uma maior profissionalização da gestão da entidade e evitarem certas atitudes que enfraquecem a associação evitando:

* Ao participar de qualquer atividade, encontrar apenas falhas no trabalho de quem está lutando para acertar.

* Nunca aceitar uma incumbência, pois é mais fácil criticar do que fazer.

* Quando a diretoria solicitar sua opinião, dizer que não tem nada para falar, e depois falar tudo o que vem na cabeça para outras pessoas.

* Fazer apenas o absolutamente necessário e, quando outros fizerem algo a mais, dizer que a associação é dominada por um grupinho.

* Não ler as comunicações da associação, alegando que elas não trazem nada de interessante ou dizer que não as recebeu.

* Caso seja convidado para algum cargo eletivo, dizer que não tem tempo e depois afirmar que há pessoas que não querem largar o poder.

* Quando houver qualquer divergência na diretoria, optar logo por um lado e criar toda ordem de fofoca.

* Sugerir, insistir e cobrir a realização de eventos pela associação, mas não participar deles. Depois dizer que havia pouca gente presente.

* Não preencher nenhum questionário da associação, quando ela solicitar sugestões. Caso a diretoria não adivinhe suas expectativas, chamá-la de ignorante e incompetente.

* Negociar em particular fora da associação.

* Nunca procurar trazer novos contratos para a associação.

* Falar mal da associação sempre que tiver oportunidade e com o maior número possível de pessoas dentro e fora dela.

Fonte: VEIGA, Sandra Mayrink. Associações: como constituir sociedades sem fins lucrativos. Rio de Janeiro: DP&A: Fase, 2001.


terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Ana Flávia Magalhães Pinto é a nova diretora do Arquivo Nacional

Depois de quase um mês de expectativa, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos anunciará hoje, 23, a historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto como nova diretora-geral do Arquivo Nacional. A ministra Esther Dweck confirmará, também, o novo status do AN, agora elevado à condição de secretaria da pasta.

Ana Flávia Magalhães Pinto é historiadora (com mestrado e doutorado na área) e jornalista, além de atuar como professora do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB) e de cursos de pós-graduação. De acordo com o currículo registrado na plataforma Lattes, a professora “desenvolve pesquisas articulando conhecimentos das áreas de História, Comunicação, Literatura e Educação”. A nova diretora será a primeira mulher negra a liderar a principal instituição arquivística brasileira.

O vasto currículo de Ana Flávia Magalhães Pinto e a importância de sua representatividade marcam uma explícita cisão do governo Lula com o perfil escolhido pelo governo anterior para dirigir o AN a partir de 2021 – o de um homem branco, desprovido de currículo e muito próximo aos círculos de poder. Por outro lado, a nomeação de Magalhães Pinto representa a manutenção de uma velha e aparentemente inquebrantável “tradição” brasileira: o AN segue sob a batuta de historiadores – e não de arquivistas.

Cabe lembrar que a ministra Esther Dweck prometeu integrar o Arquivo Nacional a um projeto maior de reforma do Estado brasileiro – garantindo à instituição seu papel de órgão de gestão. A escolha de uma profissional da área de História e que não tem experiência na condução de instituições arquivísticas representará um desafio a mais nesta jornada.

Ana Flávia Magalhães Pinto assume o Arquivo Nacional em um momento delicado para a instituição. Com uma equipe dividida e em constante conflito, caberá à nova diretora pacificar o AN desde dentro. A Associação dos Servidores do Arquivo Nacional (ASSAN) pede que a instituição seja “desbolsonarizada”, isto é, que os cargos de direção que foram distribuídos pelo último diretor, sejam entregues a outros trabalhadores. Ao mesmo tempo, pesam sobre o AN diversas polêmicas – na última semana, por exemplo, um servidor do órgão acusou o atual diretor-interino de perseguição política.

Além dos problemas internos, o AN também patina no que diz respeito ao seu papel enquanto instituição arquivística pública federal. Nos últimos anos, o órgão tem sido constantemente contestado a respeito de suas decisões no que tange à política de gestão de documentos da administração pública. Uma das muitas missões urgentes para a nova diretora.

Fonte:  Giro da Arquivo 

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

20 de outubro. Dia do Arquivista

20 de outubro é comemorado o Dia do Arquivista. A data foi escolhida porque, nesse mesmo dia, em 1823, o então deputado Pedro de Araújo Lima, futuro Marquês de Olinda, apresentou proposta para a criação do primeiro Arquivo Público do Império, origem do atual Arquivo Nacional. Além desse fato histórico de extrema relevância para o início da preservação do acervo histórico documental do país, em 1971, no mesmo 20 de outubro, a inauguração da Associação dos Arquivistas Brasileiros (AAB) consagra a data comemorativa desses profissionais.

Razão pela qual a comemoração se reveste de dupla importância para a instituição. A data é um reconhecimento da relevância desses profissionais que são responsáveis, entre outras funções, pelo planejamento, organização, assessoramento, pesquisa, orientação e gestão de serviços ou instituições arquivísticas públicas e privadas, conforme a Lei nº 6.546, de 4 de julho de 1978, que regulamentou a profissão.